quarta-feira, 4 de abril de 2012




Despida de ternura!

Bebo sózinha mais uma taça...
Brindo à solidão
Ninguém me acompanha...
Só minha sombra
Vagueio nas entranhas dos meus sonhos..
Perco as pétalas pelo caminho
Perco a ilusão na dor...
Estou morrendo sem você meu amor...
O crepúsculo vence a madrugada
Meu olhar toca a mágoa...
O meu corpo frio se afoga na morte
Enlaçando nas mãos a eternidade.
Despida da ternura...
Adormece serena nos braços da noite.

Autora
Lya Darella Ramos


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