quarta-feira, 4 de abril de 2012




 A mercê do tempo!


Quando vagueio em obscuros caminhos,
quando procuro solitária e ardente,por você,
nuvens carregadas passeiam apressadamente pelo céu,
derramam lágrimas na torrencial tempestade.
À noite, insone me vem trazendo o medo,
lembranças da sua aveludada alma, de seu nobre coração,
A Lua então, toda charmosa brilha forte.
E nesse eterno desejo fica á espera de um milagre...
Viajo sem destino,
tentando encontrar alivio a minha alma,a minha mente,
quando fecho meus olhos eu decido,
se eu quero ainda teu cheiro lembrar.
Tarde demais para querer reparar um erro, um engano.
No entanto, jamais será tarde para dar um novo recomeço,
onde prevaleça o perdão com a confiança destruída.
Há tantas perguntas sem respostas;
como há tantas emoções para serem vivenciadas.
Vamos vivendo esta vida recheada de impasses,
onde as incertezas sempre existirão
e que darão o colorido que muitas vezes faltava.
E o que nos restou no fim de toda essência
foi um rastro do aroma incolor
de um sentimento negado à mercê dos tempos.

Autora
Lya Darella Ramos

Nenhum comentário:

Postar um comentário