sábado, 7 de abril de 2012




Vaga lembrança!

Eu choro mesmo estando inerte agora.
Tudo aqui dentro do meu peito é sofrimento
e busco forças no fundo da alma
e me agrido com palavras,com fatos com fotos.
É este profundo silêncio vindo de ti que me faz sentir assim.
Juravas que era meu par perfeito
Me convenceu que este coração aqui tinha um dono.
E por enxurradas de promessas vãs me inundei de teu amor.
E agora são as lágrimas que inundam,
meus desenganos,não consigo mais sorrir.
Só lágrimas que estão clamando de dor.
Um sopro gelado transpassa na minha espinha
e daquele sol manso e quente que havia agora a pouco.
só restou uma vaga lembrança .
A noite esta prestes a chegar e promete ser longa.
Pela imensidão e profundidade desse sentimento.
E agora não há mais nada a se dizer.
Mais quando acordares e os teus olhos se abrirem
e virem a primeira imagem do dia, estará lá minha verdade.
E se quiseres ler meu último poema,
não te esqueças de lembrar,
que alguém te esperou desmedidamente.
Como em um cais...te fazendo dele um porto seguro!

Autora
Lya Darella Ramos


Nenhum comentário:

Postar um comentário